sábado, 19 de outubro de 2013

Resenha: "A Culpa é das Estrelas"



  Finalmente estou escrevendo sobre este livro.
  "A Culpa é das Estrelas", de John Green, é um livro que desperta grande interesse à todos que o leem.

O COMEÇO

  Hazel frequenta um grupo de apoio para crianças com câncer. A garota, de dezesseis anos, tem que ir todas as tardes de quarta-feira para o porão de uma igreja, onde acontecem as reuniões do grupo. 
  Ela e Isaac, um garoto que tem um tipo raro de câncer ocular, trocam suspiros irônicos ao ouvirem, pela milionésima vez, a história de como Patrick, líder do grupo, venceu o câncer.
  Foi num dia que ela conheceu Augustus, o garoto adepto de metáforas e boa aparência.
  Logo no primeiro dia em que se conhecem, Augustus a convida para ir em sua casa assistir um filme, o "V de Vingança", com a Natalie Portman na fase Hazel dela, como  ele mesmo diz.
  Hazel é apaixonada pelo livro "Uma Aflição Imperial" e sonha em conhecer o autor, Peter Van Houten. Logo compartilha o seu sonho com Augustus, que usa o seu Desejo para levar os dois à Amsterdã, a cidade onde o autor mora.
  Ao chegar lá eles têm uma surpresa: Peter não era como eles imaginavam.
  Uma coisa que me chama atenção é que o romance de Hazel e Augustus é quase real. Ela não se sente inferior a ele, como em muitos outros livros. 
 Outra coisa importante é que eles tem uma espécie de "sempre". Para quem não leu o livro, sempre é a palavra que Isaac e Mônica, sua namorada, falavam muitas vezes. Hazel e Augustus usam um "o.k". John Green, quando interrogado por que o.k e não sempre, diz que sempre não é infinitamente. As pessoas dizem que vão se amar pra sempre, que nunca vão esquecer o momento, mas não é verdade. Hazel e Augustus sabem disso, por isso são mais cuidadosos. Um simples o.k é o suficiente, por que o relacionamento deles não dura para sempre. Algo triste acontece, que acaba de vez com o contato dos dois.
  "A Culpa das Estrelas" é doloroso, mas quase real. Quase pois é uma ficção, não existe. Mas mostra exatamente como a vida é difícil.
  Sem dúvidas, o melhor livro que li até agora.
  

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