segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Resenha: Lobos Não Choram



  Olá pessoal, como vocês vão? Hoje estou escrevendo mais uma resenha, desta vez do livro Lobos Não choram de Patricia Briggs.
  Esse é o primeiro livro da série Alfa e Ômega (sendo os outros A Fúria do Lobo e O Domínio do lobo, que, infelizmente, ainda não tive a oportunidade de lê-los).
  O conto Alfa e Ômega aparece no livro À Caça, uma coletânea de histórias (Inumano de Eileen Welks, Comprando Problemas de Karen Chance, Mona Lisa Dividida de Sunny e o conto de Patrícia Briggs).
  Vamos a história? 
  Anna Latham, a garota com cabelos cor de uísque, havia virado uma lobisomem à pouco tempo. Tinha aprendido a fazer o que mandavam, sempre olhando para o chão. Por três anos foi rotulada como uma loba submissa, um espécime raro, porque raramente lobos submissos aguentam a dor da Transformação, por serem geralmente calmos e frágeis. Anna foi violentada, sem reclamar, passando de mão em mão por cada lobo dominante que existia em sua alcatéia. Até que conheceu Charles.
  Charles Cornick é o filho do Marrok, um executor escolhido por Bran, seu pai. Estava acostumado a ser temido por todos (afinal, quem é escolhido por alguém muito poderoso para matar aqueles que merecem deve ser temido, não é mesmo?), e não se importava muito com isso. Mas, quando Anna o temeu, isso o incomodou.

 "Charles poderia ter dito a ela que seu pai o havia instruído para mantê-la viva, se possível - e para fazer isso, ele teria que ficar por perto. Não queria assustar mais do que ela já estava. Poderia ter-lhe dito que não tinha a intenção de levá-la para a cama, mas tentava não mentir. Nem para si mesmo. Então ficou em silêncio" - Página 307.

  Anna era uma garota pobre, ao contrário de Charles, que morava em Chicago e era garçonete do Scorci's, um restaurante italiano que vendia o melhor nhoque de Chicago. Ela se depara com uma manchete no jornal, algo falando sobre um garoto desaparecido. E decide que deve ligar para o Marrok e contar o que sabe. É aí que ela se encontra com Charles. Bran envia o filho para cuidar do caso.
 Como disse, Anna não achava que era importante. Lobos submissos, como ela pensa, não são importantes. Mas Charles descobre que ela não é uma submissa. É um valioso lobo Ômega.
  Ômegas são raros. Onde um Ômega entra, todos se acalmam. A fúria vira calma, a revolta vira paz. Com ele, o risco de a alcatéia perder lobos enlouquecidos diminuem. 
  E a metade lobo de Charles a escolhe como companheira.




  Então Anna se vê em um dilema: presa a um desconhecido, que de repente diz que ela é valiosa, que a faz se sentir especial, que diz que seu lobo interior a escolheu para ser sua companheira. Ser a companheira de um Alfa poderoso, o filho do Marrok, alguém que você conheceu menos de vinte e quatro horas antes. Isso é loucura, ela pensa. Por várias vezes Anna se vê tentada a desistir. A voltar a trás, continuar sendo a garçonete e loba submissa que sempre foi. Continuar não sendo importante. Mas ela seguiu em frente.
  Depois de derrotar todos que fizeram mal à Anna, Charles a convida para vir com ele à Montana e ela aceita.
  Aspen Creek é um lugar onde todos sabem da existência dos lobisomem. Se você não é um lobisomem, alguém da sua família é/foi um. É lá onde Charles mora.
  Por muitas vezes Anna teve receio de dizer o que pensava, medo de agir. Mas nenhum medo se compara ao que ela teve quando soube que deveria ir, junto com Charles, atrás de um lobo desgarrado, que estava matando humanos inocentes.
 Com lobisomens, bruxas, feiticeiros, violência e amor entrelaçados em 365 páginas, este é um livro recomendado para todos aqueles que gostam de ficção com um leve toque de romance.

  "Ele virou-se na cama, dando-lhe as costas e esperando que ela se tranquilizasse, pois não iria obrigá- la a fazer mais nada. Charles achou graça de si mesmo ao descobrir que não era só por causa dela que ele havia pedido que ana ficasse; ele também se sentia melhor vendo ao saber que ela estava segura ao seu lado [...]" - Página 86.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Menina Que Roubava Livros: Resenha


  

 Olá, pessoal, tudo bem? Hoje estou aqui com mais uma resenha, de um livro que eu terminei mais ou menos no começo do mês. Sim, só estou resenhando agora.

  A história se passa na Alemanha nazista e praticamente começa com as tosses do garoto Warren Meminger. Tosses fatais. Warren, irmão de Liesel, acaba morrendo em um trem.
  O enterro é feito próximo dali, na neve, com Liesel, sua mãe e um coveiro como testemunhas. O coveiro, por acidente, vai embora e deixa cair um livro de seu bolso.
  Liesel nota o livro. E o apanha. O primeiro roubo de muitos.
  A garota é levada até a Rua Himmel, em Molching, para ser adotada por Rosa, a mulher com rosto de papelão, que parecia sempre estar brava e fazia uma péssima sopa de ervilhas, e Hans Hubermann, o homem que tocava acordeão, pintava paredes e enrolava cigarros.
  Aos poucos Liesel se acostumou com sua nova vida. Conheceu amigos na rua Himmel, como Tommy Müller  e Rudy Steiner, com os quais brincava de futebol sempre que podiam.
  A fonte de renda da nova família eram as roupas que Rosa lavava e  passava. Um dia, mamãe (como Rosa disse que queria ser chamada pela garota), disse que Liesel deveria fazer todas as intregas. Disse isso acrescentando um saumench na frase, xingamento que significa porca imunda, muito usado no livro.
  Foi uma ótima ideia. Quando Liesel foi até a casa do prefeito de Molching para entregar as roupas, Ilsa Hermann, a mulher do prefeito, com o cabelo fofo de sempre, atendeu à porta e convidou a garota para entrar na casa. Ou melhor, na biblioteca. Foi um momento muito lindo do livro. Liesel passando a mão por todos os títulos, sem consiguir ler exatamente. Foi lindo.
  Ah! É claro!. Esqueci de mencionar que a garota não sabia ler. Isso era um problema muito grande, já que a garota gostaria muito de ler o livro que havia roubado do enterro de seu irmão.
  Uma noite, Hans acabou encontrando o livro. E perguntou se a garota gostaria que ele lesse.
  A partir daí começaram as noites de leitura e aulas no porão da família.
  Existem vários outros personagens importantes no livro, como Max Vandenburg, o judeu com cabelos parecidos com penas, o já mencionado Rudy Steiner, o garoto com cabelos cor de limões e vários outros.

  A Narradora

  Quem conta a história da roubadora de livros é a Morte. Sim, a Morte. Esse é um ponto muito positivo no livro. Adoro as reflexões da Morte sobre ela mesma, as cores e os humanos.
                            "Os seres humanos me assombram" - diz ela.

Esse livro é mais que recomendadíssimo para todos. Principalmente aqueles que adoram um final triste.

Como vocês já devem saber, o filme será lançado amanhã, dia 31/jan. Eu já assisti, legendado, na internet.
Recomendo que leiam o livro antes de assitir o filme, para entenderem a história melhor.

Até a próxima!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Tag: 11 Coisas

  Olá pessoal, como vocês estão?
  Pelo título vocês já sabem o que vem hoje. Vou responder à uma tag chamada 11 Coisas.
  Se vocês querem saber mais sobre isso, clique aqui.
  Basicamente, as pessoas que foram convidadas à responder a tag têm que:
  - Escrever onze coisas sobre você;
  - Responder 11 perguntas de quem indicou o seu Blog para a Tag;
  - Indicar 11 blog com menos de 200 seguidores para responder a Tag e
  - Fazer 11 perguntas aos indicados para a Tag.

  O meu blog foi indicado pelo Igor do blog Ao Olhar de Um Garoto para responder. Então, pessoal, vamos lá!

11 Coisas Sobre Mim:
 1- Adoro ler histórias tristes. Às vezes canso de finais felizes.
 2- Tenho um amigo há quase sete anos, o que pode parecer muito, se você levar em conta o fato que tenho doze anos.
 3 - Estudo piano.
 4 - Me chamam de nerd, embora não acho que eu seja.
 5 - Não consigo jogar FPS (jogo em primeira pessoa, como minecraft, outlast...) por muito tempo. Acabo ficando com tontura.
 6 - Tenho amigos virtuais.
 7 - Sou prisioner.
 8 - Entre frio e calor, prefiro (mil vezes) o frio.
 9 - De todos os animais, amo os cães. Tenho duas cadelas.
 10 - Gosto de fígado.
 11 - Odeio o escuro.

 11 Perguntas do Blogueiro:
1- Por qual motivo decidiu criar um Blog? 
  Sempre adorei escrever. E um blog é uma boa maneira de compartilhar os meus pensamentos.
2- Que tipo de Blogs você lê?
Adoro ler blogs que publicam resenhas. É aí que eu decido se um livro entra para minha lista (enorme) de livros para serem comprados.
3- Que País pretende conhecer?
 Adoraria conhecer Amsterdã, Irlanda.
 4-  Pizza ou Esfiha?
As duas! :3
5-  Um filme...
Amigo Oculto.
6-  Se fosse um super-herói que poder escolheria?
Telecinesia ou controlar a água.
7-  Um livro que gostou...
A Menina que Roubava Livros. Ainda não terminei de ler, mas está sendo ótimo!
8-  Quais Blogs te inspiram?
9-  Uma novela inesquecível que assistiu?
Cheias de Charme.
10- Qual a sua cor favorita?
Vermelho.
11-  O que te ajuda para criar um novo Post?
Tudo que leio ou ouço.

Seguindo a ordem, eu deveria indicar onze blogs para participar, que tenham menos de duzentos seguidores. Não tenho nenhum em mente. 
Então vou terminar por aqui, ok? :)

PS: Preciso perguntar. Não me aguento. Estão anciosos para a estréia do trailer do filme A Culpa é das Estrelas? Sai dia 14 de fevereiro.

Até a próxima!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Imaginando Vozes...

  Pelo título da postagem vocês podem ter achado que eu endoidei de vez. Que eu "pirei na batatinha" e não estou muito bem da cabeça.


  Calma! É uma coisa que, acredito, acontece com todos os leitores. Imaginando vozes e não ouvindo.
  Acontece sempre comigo. Eu compro um livro novo, com uma personagem nova. E, enquanto leio, imagino uma voz para a personagem. É meio esquisito que nós mesmos criamos as vozes das pessoas que vão aparecendo na história. Mas, se pararmos para pensar, cada personagem tem uma voz. A princesa tem uma voz encantadora, o cara mais gato de todos os tempos tem uma voz sedutora e o inspetor da escola tem aquela voz chata e alta. Imaginamos suas vozes à partir do que o livro nos apresenta. Acho isso muuuuuito interessante! Mas, obviamente, a voz que eu imagino para um personagem não é a mesma que você pensou que seria. Assim como o rosto que imaginei para um não é o mesmo que você imaginou.
  É pessoal. Somos todos loucos. Nós imaginamos vozes!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!!

  Pois é pessoal... O Natal já chegou! Quer dizer, agora (neste exato momento) são 22h e 58min. Ainda é dia vinte e quatro, mas logo logo o Natal vai chegar!
  Queria evitar ter que dizer isso, mas... Como o ano passou rápido, não? Já estamos no dia vinte e cinco de dezembro! (vinte e quatro na verdade).
  Ano que vem será um ano cheio de estreias, com novo livros e filmes que muita gente tem esperado faz muuuuito tempo!
  Mas voltando ao assunto. Eu desejo à todos vocês um Natal incrível, com sua família, ou amigos. Quem não vai poder aproveitar o tempo com os parentes, não fique triste. Talvez na próxima?
  Um feliz Natal com saúde e paz e muita comida! (brincadeira, gente, mas... É comida, né?).
  Rapidinho! Vou aproveitar para dizer que o nome do blog mudou! Agora somos Apenas Uma Leitora. Espero que curtam as novas coisas que vem por aí!

  Essa foto foi feita por mim. Eu sei que ficou horrível, mas... É Natal, né? Vamos perdoar. ;)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Destrua Este Diário!

  Fala aí pessoal! Hoje estou trazendo uma postagem sobre o livro Destrua Este Diário da artista plástica Keri Smith.
  Acho que você já deve ter ouvido, ou lido, algo sobre ele, não? É um livro muuuuito maluco! Tanto que quando eu fui comprá-lo a vendedora sorriu e disse: "Esse livro é aquele bem divertido". E ela estava certa.
  O livro é basicamente destruí-lo, como manda o título. Você tem que cumprir TODAS as missões que a autora propõe (coisas como jogá-lo no chão, tomar banho com ele, costurar suas páginas e até congela-las), simplesmente porque é assim que você "joga".
  No começo eu fiquei com dó de destruir, então comecei pelas missões mais simples, como rabiscar as páginas ou jogar o livro no chão, mas depois eu pensei: "Eu paguei para destruir isso, então vou fazer!".
  Decidi que levar o diário para o chuveiro seria um ótimo começo. Depois que eu fiz isso a destruição veio com força! Parei de pensar "coitadinho". Não me entendam mal, eu amo muito os livros. Antes, quando um livro caía eu começava a gritar "Você deixou o meu livro cair!! Maldito!". Quando emprestava um livro: "Cuidado, hein? Não vai comer nada perto dele", as vezes nem emprestava.
  Destrua Este Diário é um livro que acaba com esse clichê ridículo que os livros são totalmente frágeis. Claro que não deveremos rabiscar as páginas de "O Escaravelho do Diabo" ou rasgar a lombada de "Cidades de Papel". Não. Mas devemos perder o medo de tentar coisas novas. 
  Esse livro é mais que recomendado para todos aqueles cuidadosos ao extremo. 

 Até a próxima! 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Valeria39 e "Ao Olhar de Um Garoto"

  Olá pessoal! Hoje eu não estou aqui como Emilly, e sim como Valeria39.
  Para quem não sabe (tipo, todo mundo), Valeria39 é o nome do meu segundo perfil num jogo chamado Habbo. Existem vários Habbo piratas, e eu atualmente jogo o Age Hotel.
  Se você nunca ouviu falar desse jogo, ou se está interessado, clique aqui para ser direcionado à página principal do Age Hotel ou clique aqui para ir para a página principal do Habbo Hotel.
  Não vou explicar muito sobre o jogo. Vim apenas para divulgar uma entrevista que dei ao blog Ao Olhar de Um Garoto do blogueiro Igor Cavalcante.
  Ah! Quero dizer que ele é nosso mais novo parceiro! (só temos esse).
  Vamos dar uma ajudinha um ao outro, apoiando. Para quem não sabe (de novo falei isso? É claro que ninguém sabe), nos conhecemos tem 6 anos e somos amigos EXATAMENTE a metade disso. Então vai ser fácil (quem eu quero enganar?) lídar com um parceiro. Se inscrevam lá no blog, e, se quiserem, se inscrevam nesse também. É importante para a gente. Ok?
  É só sobre isso que eu queria escrever, então vou finalizar o post de hoje. Estou pensando em resenhar o livro Quem é você, Alasca? de John Green. É uma boa pedida?
  Beijos!!

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